Dilemas de um Juiz

Sobre estes novos originais lançaram olhar crítico o amigo Antônio de Pádua Gurgel, jornalista e escritor, minha sobrinha Regina Herkenhoff Coelho, professora e escritora, e Lindinalva Marques, amiga e advogada. Antônio de Pádua Gurgel, com sua longa experiência de jornalista, melhorou a redação de frases, corrigiu obscuridades e apresentou sugestões, que deram mais impacto a determinadas colocações. O acolhimento da criteriosa crítica do Antônio já teria assegurado ao trabalho uma qualidade muito superior à primitiva. Veio depois o juízo de Regina Herkenhoff Coelho, que, por ser uma excelente cronista, aliviou o texto original de tudo que era pesado. Mesmo descrevendo minha "aventura obrigatória", eu revelei no texto inicial os vícios comuns no jurista - registro exagerado de fontes e abundantes notas de rodapé. Regina sugeriu que cortasse tudo isso para que a leitura fluísse. Cortei tudo, como Regina orientou. Remeti os registros de fonte para as "referências bibliográficas", que aparecem no final do volume. A crítica de Regina foi redigida no estilo de uma crônica, com humor e inteligência. Finalmente, Lindinalva Marques lançou um olhar crítico final, que lhe permitiu sugerir acertos que providenciei. Depois de ouvir e acatar os conselhos de Antônio, Regina e Lindinalva, o texto brota renovado. Divido com Alfredo, Antônio, Regina e Lindinalva o mérito que estas páginas possam ter. Creio que a leitura deste livro tenha interesse para muitas pessoas. Suponho que seja um alento e uma força para quem tenha sido alcançado por enfermidade grave, como eu fui. Creio que estudantes e profissionais da área do Direito, que se debrucem sobre o texto, farão dele bom proveito. Afinal, a "aventura obrigatória", em que me vi envolvido, transcorreu em grande parte nos arraiais do Direito. João Baptista Herkenhoff